30 de julho de 2013

Artigo da Secretária de Educação de Redenção ELIANE SILVA



Estamos sim, inseridos no debate nacional sobre a Educação que queremos!

A Educação de Redenção tem sim, dentro do seu universo de atuação contribuições para um Mundo Melhor a partir de um Município Melhor. 

Uma Conferência como essa não pode prescindir de pensar o Homem, de pensar a Mulher e de pensar sobre as condições infraestruturais, culturais e paradigmáticas em que essa Sociedade se estabelece. 

A II Conferência Municipal da Educação afirma que o Município de Redenção não está isolado em seu espaço geográfico. Somos aqui uma parte irrefutável do grande movimento estadual, nacional e internacional na construção de um Mundo Melhor sob a égide da Educação como construto inalienável do Homem e da Mulher com suas cores, com suas raças, com suas peculiaridades regionais e com suas concepções.

E, ao perceber esse cenário mundial e nosso lugar nele, percebo de forma inequívoca que a Educação de Redenção deve ser entendida e abraçada, acolhida e concebida sob o cerne da gestão compartilhada com Governança Educacional.

Perante os múltiplos desafios suscitados pelo futuro, a Educação surge como um trunfo indispensável para que a Humanidade tenha a possibilidade de progredir na consolidação dos ideais da paz, da liberdade e da justiça social.

Reafirmaremos tantas vezes sejam necessárias a nossa crença no papel essencial da Educação para o desenvolvimento contínuo das pessoas e das Sociedades como uma via a serviço de um desenvolvimento humano mais harmonioso e autêntico, de modo a contribuir para a diminuição da pobreza, da exclusão social, das incompreensões, das opressões sociais e das guerras.

Nas últimas décadas, além de notáveis descobertas e progressos científicos, numerosos países – chamados emergentes – superaram o subdesenvolvimento, enquanto o nível de vida continuou a progredir em ritmos bastante diferentes, conforme as vicissitudes de cada Estado.

E, no entanto, um sentimento de desencanto parece dominar o mundo e isso contrasta com as expectativas surgidas no acúmulo de forças que temos construído com todos os segmentos da Sociedade, principalmente, no processo ainda em construção da revolução necessária na Educação. 

Com objetivos claros de revalorizar e revalorar, redirecionar e redefinir e na síntese de tudo isso revolucionar, convém a todos e todas enfrentar as principais tensões e entraves ao estabelecimento da Educação que, por não serem novas, encontram-se no âmago da problemática do Século XXI.

As tensões e entraves à Educação de Qualidade situam-se entre o global e o local onde estamos inseridos de modo específico. 

E dessa maneira, nosso desafio à construção da Educação de Qualidade se configura entre o universal e o singular: a globalização da Educação em suas múltiplas acessibilidades realiza-se de forma progressiva. 

A nossa parte faremos a partir da Educação de Redenção. A II Conferência Municipal de Educação de Redenção se propõe a executar metas ousadas e instrumentalizadas a ponto de serem reais na melhoria dos índices de desenvolvimento da Educação. Estou falando de conceitos que possibilitem que o sujeito ainda fora de seu processo escolar de fazer-se mais seja convidado por uma escola material e intelectualmente atraente, habilitadora e libertadora. 

Estou falando de com educadores e educadoras respeitados e respeitadas em primeiro lugar em sua dignidade de pessoa humana.

Esse respeito deve obrigatoriamente se estender para o direito à formação permanente e à remuneração condizente com sua contribuição definitiva de formador não apenas de opinião mas formador de homens e mulheres livres e libertadores, ousados e preparados e assim necessários ao Mundo, a partir nosso mundo chamado Redenção.

Por todas essas razões, nos é imperativo impor o conceito de Educação ao longo da vida com suas vantagens de flexibilidade, diversidade e acessibilidade no tempo e no espaço. 

É a ideia de educação permanente que deve ser, simultaneamente, reconsiderada e ampliada; com efeito, além das necessárias adaptações relacionadas com as mudanças da vida profissional, ela deve ser uma construção contínua da pessoa, de seu saber e de suas aptidões, assim como de sua capacidade para julgar e agir. Ela deve permitir que cada um venha a tomar consciência de si próprio e de seu meio ambiente, sem deixar de desempenhar sua função na atividade profissional e nas estruturas sociais.

A II Conferência Nacional de Educação propõe que nos encontremos enquanto Município na parte que nos cabe a fazer uma Educação de Qualidade.

As propostas que debateremos nos colóquios temáticos e nos grupos de trabalho dos eixos específicos não nos são estranha. Elas são resultado da construção coletiva desencadeada pela decisão política a que nos submetemos no debate social na instituição do Sistema Nacional de Educação, que assegure a articulação entre os entes federados e os setores da Sociedade Civil, apresentando diretrizes, metas e ações, na perspectiva da democratização, da universalização, da qualidade, da inclusão, da igualdade e da diversidade e desse modo, ao final da nossa Conferência Municipal tenhamos mais apurado mais e melhor compreendido e finalmente tenhamos concretamente marcos legais para a Educação Brasileira na contemporaneidade, deliberando as bases e diretrizes para o novo Plano Nacional de Educação.

Estamos aqui com um grande objetivo que é o de propor Política Nacional e Municipal de Educação, indicando responsabilidades, reconstruindo conceitos, redirecionando diretrizes e estratégias com responsabilidades, atribuições valorativas à formação discente e docente, cuja edificação do Sistema Nacional de Educação se efetive em atitudes de gestão complementares e colaborativas entre os entes federados e os sistemas de ensino.

Para a concretização desse objetivo precisamos estar imbuídos de um sentimento de  missão.

GOVERNANÇA DA EDUCAÇÃO: o que propõe a Secretária de Educação de Redenção

Propomos quatro recomendações basilares a cada um dos delegados e delegadas.

Nessas quatro recomendações pedimos que marquem suas presenças de modo forte e propositiva nos debates arrolados no temário desse momento de construção da política educacional para o Brasil a partir de Redenção.

Primeiro, é preciso aprender a conhecer o construto educacional.

Segundo, aprendamos a fazer as rupturas necessárias à evolução do caminho percorrido até aqui na consolidação do Sistema Nacional de Educação com a influência do nosso modo de fazer Educação.

Terceiro, aprendamos a conviver a diversidade que nos rodeia e marca a nossa identidade nas matizes culturais, sociais e econômicas.

Quarto, é preciso aprender a sermos autores da nossa própria História na consumação de uma identidade individual que, de tão carregada de virtudes, competências, habilidades, senso de responsabilidade para com a transformação do Brasil sob a égide da Educação. 

E dessa forma, a nossa identidade individual se amplia de tal forma que encontra completude nas identidades coletivas que nos induz a desenvolver, o melhor possível, o senso de uma a Educação que deve levar em consideração todas as potencialidades de cada indivíduo respeitando sua memória, raciocínio, sentido estético, capacidades físicas, mentais e intelectuais.

A II Conferência Municipal de Educação de Redenção está na iminência de dar à luz a um grandioso e audacioso projeto de Educação. O nosso município sabe o que quer. Por isso estamos aqui. Redenção escolheu o seu modelo de Educação. 

E nesta II Conferência Municipal de Educação de Redenção, para fazer essa Educação Municipal forte e redentora, acolhemos todas as mentes imprescindíveis e altamente necessárias para um pacto de Governança Educacional pelo Município de Redenção.